O tempo está a terminar.
Aproveito para beijar o último
raio de sol que brilha no infinito.
A água, começa a evaporar-se e
a areia da praia, escorrega-se
pelos finos dedos do luar.
As correrias aos encontros secretos
estão no fim do tempo e vê-se caras
molhadas, sentadas na esplanada,
a rever o passado.
Acontecimentos impossíveis de crescer
ficaram marcados na minha boca,
e aquela imagem perfeita, todos os dias
emergia do fundo do meu olhar...
(Agosto de 2010)