Às vezes dou por mim a olhar para trás, a ouvir novamente as risadas reais e naturais da felicidade.
Às vezes passo semanas inteiras a pensar o que seria de mim e como seria, se não te tivesses atravessado à minha frente (ou batido nas costas), onde estaria eu?
Às vezes, quando a saudade aperta e uma lágrima revela ameaçar cair, respiro fundo e olho o horizonte. Não porque tenha medo de chorar, mas porque o sentimento é de tal forma grotesco, que dificilmente me recompunha.
Às vezes preciso muitas vezes de ti, às vezes preciso muitas vezes de não dizer nada e ser compreendida, percebida. Às vezes preciso muitas vezes só daquele abraço, às vezes… Preciso muitas vezes do "estou aqui" e tudo fica bem.