quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Acaba o tempo, Desespera a alma

   O maior cego é aquele que se recusa a ver o que está à sua frente, não o que segura na "bengala" de ajuda. O mais doente é o que sofre por não querer amar, não o que toma antidepressivos ou opiáceos...
   Quanto tempo correu desde o início? Pareceu uma eternidade e no entanto foram uns meses, a falar todos os dias, várias vezes, a desejar "Bom dia" e "Boa noite", meses que foram um desperdício. Quanto esforço e insistência, quantas indirectas directas para terminar tudo em dúvida e desespero. Só a mim estou a provocar dor porque tu ages como se de nada soubesses, como se o que sinto não significasse nada para ti (e não significa, correto?) e talvez é por isso que magoa ainda mais, porque eu, para ti, não sou nada, ninguém!
   Serias pessoa para mudar de direcção se me avistasses na mesma rua? Ou passarias com indiferença, como se de uma estranha me tratasse? Talvez eu te fizesse isso, ou talvez não, provavelmente claro que não. Pararia por uns segundos e controlaria primeiro a vontade sobre-humana de não me atirar para os teus braços...
   Sabes? O tempo está a terminar e tu... e eu... e... Isto! O que é isto? Diz-me, expressa-te, fala, grita!, mas não me deixes calar, por favor!

Fénix

O karma da Fénix... Sempre que morre consegue  reviver, levantar-se sobre as suas próprias cinzas e abraçar o céu, como se todo ele fosse in...