Sou o que jamais voltará a viver.
Sou aquilo que não se deseja e se tem.
Filho da noite e amante da escuridão,
sou uma névoa que passa e gela.
Comigo trago a paz e o descanso eterno.
As sombras refugiam-se no meu porto
e numa vénia felicitam esta chegada.
O que me chama é um anjo caído
e não o de asa branca.
Julho 2015